Amazonense presa no Japão estava com droga no sutiã e foi descoberta após passar mal
04/09/2025
(Foto: Reprodução) Jovem foi vista pela última vez em São Paulo
Reprodução/Redes Sociais
A amazonense Aylah Gabrielly de Sousa Oliveira, de 19 anos, presa por tráfico de drogas na província de Osaka, no Japão, estava com cocaína líquida escondida em embalagens plásticas dentro do sutiã. A droga só foi descoberta após a jovem alegar passar mal e ser encaminhada a um hospital.
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A prisão ocorreu há cerca de três semanas e foi divulgada por uma emissora de TV japonesa. Aylah foi abordada por agentes da alfândega no aeroporto. A mala dela foi inspecionada, mas nada foi encontrado. Um teste, no entanto, apontou vestígios de cocaína.
Durante a revista pessoal, uma agente notou um volume incomum no sutiã da jovem. Ao ser questionada, Aylah disse que se tratava de enchimento estético.
Ela também relatou estar passando mal por causa do calor e foi levada a um hospital. Lá, os agentes realizaram nova inspeção e encontraram a droga dentro do sutiã.
O Ministério das Relações Exteriores informou que acompanha o caso por meio do Consulado-Geral do Brasil em Nagoia. O g1 entrou em contato novamente para saber quais medidas legais estão sendo tomadas e aguarda resposta.
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Jovem foi declarada desaparecida
A jovem estava desaparecida desde 19 de agosto, quando foi vista pela última vez ao desembarcar no Aeroporto Internacional de Guarulhos, em São Paulo. Na ocasião, o caso foi registrado na polícia como desaparecimento.
A confirmação do paradeiro de Aylah foi feita pela família nas redes sociais na noite de terça-feira (2). Segundo o comunicado, o advogado da jovem entrou em contato com os parentes, confirmou a prisão e autorizou a divulgação das informações.
"A Sra. Aylah encontra-se detida em uma delegacia na província de Osaka, Japão, em razão de tentativa de entrada no país portando substâncias ilícitas. Informamos, ainda, que ela foi internada em uma unidade hospitalar e, no momento, encontra-se em bom estado de saúde", diz o trecho divulgado pela família.
A mãe da jovem também publicou uma foto nas redes sociais e escreveu: "O pesadelo do desaparecimento passou".
O Boletim de Ocorrência do desaparecimento foi registrado pela tia da jovem em Marabá, no Pará. Como a Aylah é natural do Amazonas, o caso foi transferido pela Polícia Interestadual (Polinter) do Pará para a Polícia Civil do estado.
No entanto, ao ser questionada pela reportagem, a corporação informou que a investigação estava sob responsabilidade da Polícia Civil de São Paulo, já que esse foi o último estado onde Aylah foi vista.
O g1 questionou a PC-SP sobre o andamento das investigações, mas até a atualização mais recente desta reportagem não houve resposta.
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